Grafite e Grafeno - Os Desafios nas pesquisas e na Indústria de Transformação

Publicado em 26/07/2019 as 08:39:54

A Indústria de Transformação da Grafite pode ser infinitamente mais importante do que qualquer leilão de áreas de mineração sem aferição precisa.

A grafite é um mineral natural composto apenas de carbono (C), como o diamante. No entanto, esses dois minerais diferem no arranjo de seus átomos de carbono. O diamante destaca-se pela sua dureza, enquanto a grafite é bastante macia, uma vez que consiste em anéis hexagonais não compactos, fracamente ligados, chamados grafenos.

A primeira grafite ganhou registro em português em 1839 vinda do alemão Graphit, algo como “pedra de escrever”, termo cunhado em 1789 pelo mineralogista A.G. Werner para designar aquela variedade do carbono que, embora parente do diamante, não tem grande valor comercial nem pretensões de eternidade além da permanência que as palavras possam almejar. Existe também em português a forma grafita.

A Grafite pode ser transformada em Grafeno usando nanotecnologia para essa transformação.

No mercado de hoje a tonelada de Grafite chega a custar US$ 2 mil dólares. Já o Grafeno custa em torno de US$ 100 dólares a grama.

A Cada Quilo de Grafite se produz 150 gramas de Grafeno. Logo a Tonelada de Grafite vendida a US$ 2 mil dólares pode produzir 150 quilos de Grafeno e isso então renderia US$ 15 milhões de dólares.

A Grafite é apenas um dos exemplos da necessidade de implementação de novas tecnologias, apoio à Indústria de Transformação, Normas mais simplificadas, combate à mineração ilegal dentre várias outras medidas que devem ser adotas pelo Governo Brasileiro. Somente após isso poderemos falar em desenvolvimento da mineração no Brasil.